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Foram meses de especulação, de avanços e recuos até que a 1 de setembro se tornou oficial: a aplicação portuguesa de rastreio à Covid-19 foi lançada no Porto, já depois de estar disponível nas lojas de aplicações. Presente desde cedo no discurso político, a StayAway Covid chegou a ser considerada uma das frentes da luta contra esta pandemia — a par do distanciamento social, da etiqueta respiratória, da higienização das mãos e do uso da máscara. Era um “dever cívico” instalá-la e usá-la, dizia o primeiro-ministro, ainda que as normas fossem claras: a app tinha de ser voluntária. |
Com o agravamento da pandemia, em outubro, António Costa tentou a última cartada: tornar a app obrigatória, uma ideia que não chegou sequer a ser discutida no Parlamento, tais foram as críticas que o Governo recebeu na altura. Com o tempo, a StayAway Covid foi desaparecendo do discurso político e nem quando batemos todos os máximos de novos casos, mortos e internamentos regressou. |
Os dados falam por si: a app registou pouco mais de 3 milhões de downloads e o INESC TEC acredita que cerca de metade tenha já apagado a aplicação. Dos mais de 14 mil códigos que foram emitidos, pouco mais de 3.100 foram de facto inseridos na app. Olhando para os dados, é inevitável a pergunta: afinal, o que é que correu mal com a aplicação que o país tanto precisava? |
Foi precisamente esta a pergunta que o Manuel Pestana Machado fez aos envolvidos: de uns obteve respostas, de outros nem por isso. Mas, no final, escreveu as conclusões possíveis, que estão aqui para que leia e para que também o/a leitor/a possa refletir sobre o estranho caso do desaparecimento da StayAway Covid. |
Se há coisa que a Talk2Me não quer é que a história que as várias obras de arte e monumentos contam se perca ou desapareça. E foi por isso que o Centro de Inovação do Turismo (NEST), sediado na Covilhã, o WOOL (Covilhã Urban Art Fest) e a agência Uzer se uniram. Desta parceria nasceu um chatbot que nos põe a todos a “conversar” com as paredes, como conta o Tiago Neto. Assim, quando passar por uma parede repleta de arte urbana, não só pode tirar uma fotografia como ficar a saber tudo sobre ela. |
Da arte, vamos à moda: no final da semana passada, a Farfetch atingiu pela primeira vez lucros operacionais — um motivo para festejar que ficou marcado pela sombra dos prejuízos recordes que a tecnológica também atingiu, na ordem dos milhares de milhões de dólares. Se acha isto assim um pouco confuso, pode ser que este texto o ajude a entender melhor o que se passou. Escrevi-o depois de também eu ter feito várias perguntas a Luís Teixeira, responsável pelas operações da empresa, que me explicou o que está em causa. |
Antes de me despedir, vou lhe perguntar se já olhou bem para si hoje, se já se viu ao espelho e examinou cada traço do seu rosto. É que se quiser “brincar” às caras novas e antigas, parece que não lhe faltam opções na internet. Resta saber a que preço… Está disposto/a a pagar por ele? |
Tenha uma ótima semana. Até terça! |