Novembro de 2024 marcaria os cerca de nove anos de gestão socialista do governo de António Costa. Costa não chegou aos nove mas chegou aos 8 anos de governo, demasiado tempo desperdiçado para um País que já foi uma das maiores superpotências mundiais governando o oceano Índico em mare clausum durante 160 anos. Durante oito anos, fomos ultrapassados por Polónia em rendimento per capita em paridades de poder compra, Letónia, Estónia, Hungria e a Roménia veem-nos como um alvo fácil de ultrapassar, uma verdadeira humilhação para o País que iniciou a globalização de culturas, pessoas, religiões e trocas económicas.
Apesar disto, a gestão socialista do Dr. Costa de mar à vista, incluiu aproveitar-se da dinâmica de crescimento deixada pelo governo de Pedro Passo Coelho, não estragar a mudança de perfil com mais peso nas exportações, transferir o peso dos impostos diretos para os impostos indiretos e esmagar o investimento público para apresentar “contas certas”, que muito facilmente ficariam incertas com uma recessão grave a nível mundial, adicionando o facto que o Dr.Costa teve durante 6 anos consecutivos juros baixíssimos promovidos pelo Banco Central Europeu.
Esta “gestão”, de equilibrismos entre não tentar estragar o que foi feito, distribuir migalhas pelos grupos eleitorais do regime, colocar Partido Comunista e Bloco de Esquerda no bolso e com resultado inexistência de reformas estruturais, colocaram Portugal atrasado face aos congéneres comparáveis da Europa de leste mas ainda assim somos a instância turística e de baixo valor acrescentado que o Dr.Costa se orgulha.
Portugal só pode crescer acima de 3% em termos reais de forma consistente reformando o quadro burocrático e fiscal muito diferente do actual, baixando o IRC para uma taxa única inferior a 15%, eliminando tributações autónomas e custos de contexto atraindo investimento directo estrangeiro com elevado valor acrescentado e que mudem o perfil de empresarial da Economia Portuguesa dominando igualmente o monstro da despesa estatal e o excessivo peso do Estado na Economia.
As reformas económicas e financeiras a serem feitas, só podem ser executadas por um governo reformista e que junte sensibilidades que saibam que Portugal só terá sucesso não esmagando a iniciativa privada e que respeite a liberdade individual e de escolha da população. Se Portugal não mudar, a cauda da Europa não estará longe e a própria existência do País a longo prazo ficará em risco.
Chegou a hora da mudança.

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