José Luís Carneiro destaca-se como um líder íntegro, humilde e comprometido com a sua palavra. Desde os seus primórdios como jovem autarca eleito presidente da Câmara de Baião em 2005 até ao seu desempenho como Ministro da Administração Interna em 2023, tem demonstrado consistentemente uma postura equilibrada e agregadora em torno de uma causa comum: um Portugal em constante crescimento, desenvolvido, em progresso social e económico.

Estas eleições internas vão além da mera escolha do futuro Secretário-Geral do PS. Estas representam a busca por alguém capaz de unir a diversidade e multiculturalidade portuguesa em torno de uma visão partilhada, comum. A principal diferença eleitoral e comunicacional entre José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos é notável. Enquanto, se por um lado se adota uma postura mais radical visando a mobilização, José Luís Carneiro tem-se destacado pela sua postura positiva e agregadora, capaz de unir em vez de dividir, quer o partido como o País.

Neste momento crucial, marcado por enormes e excepcionais desafios no contexto geopolítico, tanto na Europa como no Mundo, o futuro candidato a Primeiro-Ministro pelo Partido Socialista enfrenta, desta forma, três desafios cruciais:

Primeiro: é vital garantir que o partido permaneça como a solução para a estabilidade, unidade e continuidade dos últimos oito anos de Governo sob a liderança de António Costa. Estes anos foram marcados pelo fim da austeridade, tendo proporcionado “contas certas” e dois superavits, que permitiram ao País ter condições para atenuar as imprevisibilidades comuns em qualquer tipo de governação.

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Permitimos, enquanto Governo, que o regime fiscal seja hoje mais democrático, beneficiando aqueles que ainda precisam de apoio social para uma vida digna. Dobrámos o Salário Mínimo Nacional, tendo possibilitado, assim, que os rendimentos das famílias e as compensações aos nossos reformados e pensionistas fossem uma realidade constante, ano após ano, orçamento após orçamento.

Segundo: a democratização do acesso às oportunidades das Novas Gerações é hoje significativamente diferente do que era há oito anos. A nossa juventude, a geração mais qualificada de sempre, merece ser a geração mais realizada. Temos recordes de matriculados no Ensino Superior, mais jovens recebendo salários dignos, e começamos a superar as barreiras da propina, o aumento da abrangência de bolsas e a falta de acesso à habitação acessível, ano após ano. Este é um caminho em direção ao aprofundamento do Estado Social, preservando as conquistas já alcançadas e construindo um futuro mais inclusivo e justo.

O nosso segundo desafio, especialmente relevante para as Novas Gerações, exige inovação na nossa economia. Urge incentivar as PME’s a contratarem jovens recém-qualificados; proporcionar acesso à Habitação Acessível e diminuir as contribuições na compra da primeira habitação;
Precisamos de um ambiente fiscal menos oneroso para os jovens, principalmente os que são precários. São passos fundamentais. Queremos que os jovens tenham um trampolim social robusto no início das suas vidas contributivas, permitindo que se consolidem na sociedade e contribuam para um Portugal com Futuro.

Terceiro: é imperativo evitar discursos radicais e desprovidos de fundamentação. Precisamos garantir que o País não se incline para posições extremadas, que promovam agendas pessoais em detrimento do bem comum. O Partido Socialista deve liderar uma candidatura que inspire esperança, sendo o guardião da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

Estas eleições internas do Partido Socialista podem ser decisivas para a estabilidade de que o País necessita. Não precisamos de um candidato a primeiro-ministro que alimente o crescimento da extrema-direita, nem que alicie a extrema-esquerda com cargos governativos. Precisamos de um líder comprometido com os desafios específicos das Novas Gerações, garantindo maior transparência, confiança nas instituições públicas e promovendo reformas que impulsionam o Futuro.

Este desígnio complexo requer um comprometimento sólido, e reconheço em José Luís Carneiro essa determinação. Porque ele entende que o futuro de Portugal só será verdadeiramente promissor com a participação ativa e realização plena da nossa Juventude!