Os liberais são hoje quem melhor compreende o conceito de liberdade. Acreditamos num país para todos, ricos e pobres, novos e velhos, do litoral ou interior, do norte e do sul, trabalhadores por conta de outrem, funcionários públicos, pequenos, médios ou grandes empresários.
Ser liberal nos dias que correm significa amar a liberdade acima de tudo, acima do politicamente correcto, acima das “fake news” e muitas vezes acima dos nossos próprios interesses. O nosso objectivo é construirmos uma sociedade socialmente mais justa, onde cada um de nós tenha as condições necessárias para que com o seu esforço individual seja capaz de se realizar profissional e pessoalmente, onde o trabalho e o mérito são recompensados num sistema de verdadeira meritocracia. Queremos viver num país onde para encontrar trabalho o CV seja mais importante que o apelido.
Amamos a liberdade sem esquecer a responsabilidade. Cada um deve ter a liberdade de fazer as escolhas que mais lhe convierem tendo naturalmente que arcar com as consequências das suas opções, não podendo imputar ao resto da sociedade o custo das mesmas.
Amamos a liberdade sem esquecer a solidariedade. Acreditamos numa sociedade fraterna, onde os doentes, os mais desfavorecidos, os rejeitados, os pobres não ficam para trás, mas antes beneficiam de um sistema verdadeiramente solidário que lhes permite viver com dignidade.
Amamos a liberdade sem esquecer a segurança. Não existe verdadeira liberdade onde não há segurança, ninguém é livre de dizer o que pensa se souber que isso lhe pode custar o trabalho ou mesmo a vida.
Amamos a liberdade sem esquecer a justiça. Não podemos continuar a viver num país onde existe uma justiça para ricos e outra para pobres, onde quem rouba um supermercado para comer vai preso e quem rouba um banco ou mesmo um país continua alegremente a passear pelo país, sem prestar conta pelos seus actos.
Amamos a liberdade sem esquecer a saúde. Acreditamos na responsabilização do indivíduo em cuidar da sua saúde, pois ao Estado cabe a tarefa de regular e fiscalizar garantindo assim a qualidade dos cuidados prestados, mas deve caber a cada um a procura dos serviços que mais lhe convierem.
Amamos a liberdade sem esquecer a educação. Queremos uma escola pública de qualidade, que esteja focada em fornecer aos alunos o melhor ensino e não preocupada com “engenharias sociais”, acreditamos num sistema de ensino complementar entre o público e o privado, em que a propina paga no ensino superior seja calculada em função dos rendimentos das famílias permitindo que os alunos mais pobres possam estudar nas melhores Universidades.
Portugal vive uma situação política inédita. A esquerda no seu conjunto aprova os orçamentos de um governo do PS, numa “coligação” mais apostada em se agarrar ao poder do que em reformar o país e prepará-lo para o futuro. Do PSD não se vislumbra sombra de alternativa, e apenas o CDS tenta fazer alguma oposição.
Agora não está sozinho, os liberais chegaram.