O sismo de magnitude 6,4 na escala de Richter que atingiu esta quinta-feira a ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, provocou pelo menos nove mortos e centenas de feridos, informaram as autoridades locais.

“Até ao momento, o número estabilizou em nove mortos”, afirmou um funcionário do centro de gestão de desastres da prefeitura de Kumamoto, na ilha de Kyushu.

O sismo foi o maior sentido no Japão desde 11 de março de 2011, quando um maremoto provocou um tsunami que deixou 18 mil mortos e desaparecidos, além de causar na central nuclear de Fukushima o pior acidente nuclear desde Chernobil.

O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, informou que dezenas de casas ficaram destruídas e milhares estão sem água, luz e gás.

O porta-voz disse também que várias pessoas ficaram soterradas nos escombros.

Foram registados 200 feridos e incêndios provocados pelo sismo, segundo informaram as equipas de resgate e os hospitais da região à televisão pública.

A televisão pública refere também que cerca de 1.100 pessoas foram retiradas de Mashiki.

Depois do sismo, foram sentidas 40 réplicas, que podem continuar durante as próximas semana.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu às autoridades locais o “maior dos esforços para ajudar as vítimas” e para manterem o público informado.

As principais companhias aéreas do Japão informaram que o sismo não afetou os seus voos e que as pistas de aterragem nos aeroportos da região estão a ser inspecionadas para se estão danificados.

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