A SAD do Benfica vai lançar, a partir da próxima quarta-feira, dia 5, até dia 20 de abril, um novo empréstimo obrigacionista que tem como meta atingir 50 milhões de euros, valor que poderá ser revisto, de acordo com a evolução do processo, até dia 11. A taxa bruta será de 4%, vencendo daqui a três anos.

De acordo com os responsáveis encarnados, este novo empréstimo obrigacionista tem como grande objetivo procurar uma diminuição da exposição e dependência da banca nacional. Recorde-se que, nesta altura, a SAD das águias já tem dois empréstimos obrigacionistas: um de 2015, de 45 milhões, que vence em 2018, com uma taxa de 4,75%; e outro de 50 milhões, de 2016 e que vencerá a 2019, com uma taxa de 4,25%.

SAD do Benfica encaixa 50 milhões de euros com empréstimo obrigacionista

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O nosso desejo e estratégia é diminuir a exposição à banca nacional. É esse o nosso propósito: reembolsar linhas que temos contratadas com a banca portuguesa. Ou seja, não há construção de mais dívida. Só neste primeiro semestre, reduzimos a dívida em cerca de 13 milhões de euros“, explicou Domingos Soares de Oliveira, administrador para a parte financeira da sociedade encarnada. “Considerámos que nesta altura é melhor e mais fazer um empréstimo obrigacionista do que um empréstimo bancário. A turbulência da banca, em particular a portuguesa, faz com que os processos sejam mais lentos e desta forma não estamos dependentes de terceiros. Mas isso não significa que a banca deixe de ser importante a nível de futuro”, acrescentou.

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“Ser ou não campeão poderá ter efeito a nível de bilhética, porque nos últimos jogos temos estádios ainda mais cheios, e a nível de contratos, mas também não nos podemos esquecer que existem prémios a pagar”, rematou Domingos Soares de Oliveira, a propósito do impacto que a conquista do tetracampeonato pode ou não ter.