O advogado e comentador José Miguel Júdice afirmou esta terça-feira, na TVI, que o grupo que fez o assalto em Tancos já estava a ser vigiado pelas forças de segurança.

Júdice, que admite que esta informação possa não ser verdadeira, garantiu ainda assim que estas revelações foram feitas “olhos nos olhos” por um “político de nível muito elevado”. Esse “político muito importante” deu-lhe autorização para usar esta informação que lhe garantiu ser verdadeira.

O bando ou grupo já estava sob suspeita das forças de investigação e não conseguiram pô-los sob escuta. Portanto estavam a segui-los para o apanhar em flagrante delito. Não avisaram a tropa”, disse o advogado e comentador.

Apesar de reconhecer que a informação possa não passar de uma confusão, achou-a “suficientemente grave para que com toda a cautela pôr a questão”. Júdice admitiu ainda que “as forças de investigação que os andavam a seguir [aos assaltantes] os possam ter perdido”.

Tancos. Entre as polémicas e os factos, o que aconteceu e o que ainda falta saber?

O roubo em Tancos aconteceu na passada quarta-feira, quando largas quantidades de material de guerra desapareceram de instalações militares, nos Paióis Nacionais de Tancos. Os perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos foram violados e foram arrombados dois paiolins. Está em curso uma investigação pela Polícia Judiciária Militar e está também decorrer um inquérito no Exército para apuramento de responsabilidades.

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