O primeiro-ministro acredita que Portugal terá, em 2017, “o maior crescimento económico de todo o século XXI”.

Vamos ter este ano seguramente o maior crescimento económico de todo o século XXI e tivemos no ano passado o défice mais baixo de todo o nosso regime democrático”, afirmou António Costa, na apresentação da recandidatura de Marco Martins à Câmara de Gondomar.

O líder socialista sublinhou que o Governo tem “procurado provar que aquela mudança que todos queriam, mas muitos receavam não ser possível” está “a acontecer” apenas um ano e meio depois de o governo socialista ter chegado ao poder.

“A verdade é que ao fim de ano e meio há cada vez mais aqueles que acreditam que a mudança está a acontecer e cada vez menos aqueles que a receiam, que o diabo venha aí comprometer a mudança que está em curso”, afirmou Costa, este sábado, citado pela Lusa.

E deu como exemplo os números ligados ao emprego, destacando os “mais 170 mil postos de trabalho” criados, e a taxa de desemprego, que se encontra nos 9,5% e deverá chegar aos 9,4%.

O mais importante destes resultados é que se devem aos portugueses, mas sobretudo estão a beneficiar, todos os dias, um maior número de portuguesas e portugueses.”

O primeiro-ministro referiu que, já no próximo mês, “haverá uma atualização extraordinária das pensões, que beneficiará dois milhões de pensionistas”, recordando medidas já aplicadas como o aumento do salário mínimo nacional, a reposição de cortes nas pensões e as suas atualizações.

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No que toca à educação, Costa sublinhou que há 42 mil pessoas a frequentar centros de qualificação no âmbito do programa Qualifica e que os “85% dos concelhos” que já têm cobertura total do pré-escolar para crianças com três anos.

O secretário-geral do PS destacou ainda que, hoje em dia, há mais 6.433 profissionais na área da saúde, mais 55 unidades de saúde familiar e 820 camas de cuidados continuados do que relativamente há um ano e meio.

Costa referiu ainda que os portugueses pouparam, em 2016, 62 milhões de euros em despesas de saúde graças à redução das taxas moderadoras e ao aumento das comparticipações.