Criada em 1946 e a funcionar em mais de 150 países, a Fullbright já beneficiou mais de 300 mil pessoas, entre as quais 44 Prémios Nobel e cinco galardoados com o Prémio Príncipe das Astúrias. A fundação foi escolhida depois de dois dias de reuniões do júri, de que fez parte o antigo primeiro-ministro português Pinto Balsemão.

O português alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, era um dos candidatos à edição deste ano do galardão, entre 20 candidaturas de 13 países, o sexto dos oito galardões anuais.

Nas últimas semanas, já foram atribuídos ao arquiteto Frank Gehry o prémio das Artes, ao historiador hispanista Joseph Pérez o prémio das Ciências Sociais e ao desenhador gráfico argentino Quino, criador da personagem Mafalda, o galardão de Comunicação e Humanidades. O químico espanhol Avelino Corma e os norte-americanos Mark E. Davis e Galen D. Stucky foram galardoados com o Prémio de Investigação Científica e Técnica e, esta semana, o escritor irlandês John Banville recebeu o prémio das Letras.

Nos últimos anos, o Prémio de Cooperação Internacional foi outorgado à sociedade Max Planck, à Cruz Vermelha, ao filantropo norte-americano Bill Drayton, à Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Organização Nacional de Transplantes.

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Os prémios Príncipe das Astúrias reconhecem o “trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou de instituições”. O prémio para a Cooperação Internacional é atribuído ao trabalho em setores como “saúde pública, educação, proteção ambiental e desenvolvimento social e económico, entre outros, constituía um contributo relevante a nível internacional”.

Os vencedores recebem uma escultura de Joan Miró, 50 mil euros, um diploma e uma medalha.

A Universidade de Coimbra recebeu em 1985, o prémio na área de Cooperação Internacional. Entre os portugueses distinguidos com os Prémios Príncipe das Astúrias contam-se, em 1995, Mário Soares, com o prémio de Cooperação Internacional, e o historiador Joaquim Veríssimo Serrão, com o prémio de Ciências Sociais, tendo em 2005 sido distinguidos o cientista António Damásio, com o prémio para a Investigação Científica e Técnica e o Instituto Camões, com o prémio de Comunicação e Humanidades.