O secretário-geral da UGT reafirmou a oposição a “qualquer corte aos rendimentos das famílias”, reagindo quanto à reintrodução de cortes salariais e à revisão de carreiras.

“A UGT vem reafirmar que não está de acordo, nem pactuará com qualquer cortes aos rendimentos das famílias. Terá a nossa forte e frontal oposição”, afirmou Carlos Silva em conferência de imprensa a seguir a uma reunião do secretariado nacional da UGT.

O sindicalista respondia às questões dos jornalistas quanto à aprovação, na manhã de hoje, da alteração da data de reintrodução das reduções salariais nos salários da administração pública, que acontecerá “no dia imediatamente a seguir ao da publicação do diploma”.

O Governo mantém também a intenção de rever as carreiras e categorias da administração pública até ao final do ano e, apesar de garantir que não haverá perdas remuneratórias através da integração na tabela salarial, admite “reposicionamentos”.

Já sobre esta questão, o secretário-geral da FESAP, Nobre dos Santos, destacou a “total intransigência” do Governo quanto à posição dos sindicatos da UGT, que vão avançar “com um pedido de negociação suplementar”.

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