O regulador bancário do Panamá informou que assumiu o controlo temporário do Es Bank, uma subsidiária da Espírito Santo Finantial Group naquele país, face à sua falta de liquidez e “potencial insolvência”.

A entidade estatal encarregada da regulação e supervisão dos bancos, designada por Superintendencia de Bancos de Panamá (SBP), indicou, num comunicado oficial, que a decisão “foi necessária para proteger e defender os interesses dos depositantes e credores da instituição” bancária perante a situação de “iliquidez e potencial insolvência”.

A atual situação do Es Bank Panamá resulta dos problemas dos seus principais acionistas, que limitam o acesso “a recursos financeiros e que afetam a sua capacidade de prosseguir a atividade”, detalha o comunicado da SBP. A Superintendencia sublinhou que a tomada de controlo do Es Bank foi decidida após conversações com os principais administradores do banco, bem como com os reguladores de origem do grupo económico e bancário.

O Es Bank operava no Panamá como um banco com licença internacional, atribuída desde o ano 2001, com um capital de 30 milhões de dólares proveniente do Luxemburgo, segundo a nota informativa da SBP.

A SBP explica que, segundo a legislação, as operações do Es Bank estão controladoas para minimizar os seus efeitos no exterior, “pelo que esta medida não terá impacto nas operações locais do Sistema Bancário do Panamá”.

A administração interina na subsidiária do BES deverá manter-se em funções durante 30 dias a partir do dia 17 de julho, a data do comunicado.

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