As perspetivas de crescimento económico em Portugal caíram em junho face a maio, mas ficaram acima da média dos países da zona euro, segundo os indicadores compósitos avançados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) esta segunda-feira divulgados.

Em junho, o indicador relativo a Portugal caiu para 101.9, abaixo dos 102.1 registados em maio, mantendo-se pelo nono mês consecutivo acima dos 100 pontos, que correspondem à média de longo prazo. Os indicadores compósitos apontam para a tendência de evolução futura da atividade económica num período de quatro a oito meses.

Para a zona euro, a OCDE aponta para uma estabilização do crescimento económico, ao registar 101.0 em junho, o mesmo valor do que no mês anterior.

A OCDE também prevê uma estabilização das perspetivas económicas para a França, enquanto para a Alemanha a tendência será de abrandamento, com a Itália com uma mudança positiva de ciclo de crescimento.

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No que respeita as economias emergentes, os indicadores compósitos avançados apontam para uma tendência de crescimento para a China e a Rússia e abaixo da média para o Brasil, enquanto a Índia está a ganhar oportunidades de crescimento.

Para o conjunto dos 34 países que compõem a organização, as perspetivas são de estabilização económica, uma tendência seguida por países como Estados Unidos e Canadá. No caso do Reino Unido, a OCDE aponta que a atividade económica está abaixo da média e no Japão há uma interrupção do crescimento.