Na zona de passagem do testemunho do terceiro para o quarto percurso, na curva que antecede a reta da meta, Arnaldo Abrantes desacelerou e soltou o testemunho, o que inviabilizou que Yazaldes Nascimento pudesse fazer os últimos 100 metros.

Arnaldo Abrantes chegou à zona de transmissão em evidente esforço, agarrando-se à perna imediatamente depois de largar o testemunho.

Portugal, a exemplo da Itália, não terminou a corrida, que teve em lugares de medalhas a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França.

Na véspera, o quarteto formado por Diogo Antunes, Francis Obikwelu, Arnaldo Abrantes e Yazaldes Nascimento conseguira um excelente apuramento para a final, com recorde nacional, que fixou em 38,79 segundos.

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A marca superava por nove centésimos o anterior recorde, estabelecido pelo quarteto que esteve na final dos Europeus de Barcelona2010, que já integrava Francis Obikwelu e Arnaldo Abrantes.

O último dia dos Europeus de Zurique não foi nada positivo para Portugal, com este resultado a juntar-se ao conjunto dececionante de registos na maratona, com duas desistências e um 39.º lugar, sendo a exceção o 10.º lugar de Ricardo Ribas, que vale a entrada para o Projeto Rio2016.

Ribas, de 36 anos, conseguiu terminar em 2:15.43 horas, enquanto José Moreira foi 39.º, com 2:24.23. Rui Pedro Silva e Hermano Ferreira abandonaram, entre a meia maratona e os 30 km, o que impediu que Portugal pontuasse para a Taça da Europa, ao contrário da equipa feminina (2.ª na véspera).