O Campeonato do Mundo, já sabemos de cor e salteado, acontece entre junho e julho de quatro em quatro anos. Sol, praia, refresco ao fim da tarde ou petiscos a servir de estágio. É este o protocolo para desfrutar um Mundial. Mas esta realidade pode ser alterada, cortesia da tal decisão de organizar a prova no Qatar. Tudo para fugir ao calor tórrido daquele país.

O Comité Executivo da FIFA criou uma task force, que reuniu pela primeira vez esta segunda-feira, em Zurique, para repensar o calendário dos jogos internacionais entre 2018 e 2024. O principal objetivo da reunião foi documentar os elementos da FIFA, o diretor executivo do Campeonato do Mundo de 2022, entre outros notáveis do futebol internacional, para poderem definir os próximos passos.

“Esta é a primeira reunião e haverá mais”, assegurou Sheikh Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, um membro do Comité. “Como expressou o Comité Executivo da FIFA, o processo de consulta não deverá ser apressado, mas, ao invés, ter o tempo necessário para considerar todos os elementos relevantes para a decisão. Fizemos progressos na reunião de hoje e continuaremos a trabalhar em conjunto para encontrar a melhor solução para o futebol.”

A essência da discussão foi o Mundial do Qatar e o seu agendamento, pois claro. A FIFA demonstrou as implicações de organizar a prova no inverno e no verão. As opções? Janeiro-fevereiro ou novembro-dezembro contra junho-julho. Esta nova realidade mudaria tudo no futebol como o conhecemos. As férias, as pré-épocas, as competições europeias e as internas. Será um autêntico puzzle de dificuldade máxima para construir um novo calendário, que sirva os interesses de tudo e de todos.

Esta task force volta a reunir em novembro, onde cada um dos representates vai apresentar os seus argumentos para defender uma ou outra data para o Mundial-2022, no Qatar. O terceiro encontro está agendado para fevereiro de 2015.

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