Inaceitável. Indecente. Horrível. Ofensivo. Será o equipamento da equipa feminina de ciclismo da IDRD- Bogotá Humana-San Mateo – Solgar o pior da história do ciclismo? Muitos fãs da modalidade pensam que sim. E até o próprio presidente da União Ciclista Internacional, Brian Cookson, se mostrou indignado, no Twitter, com a roupa em causa.

Para os muitos que levantaram a questão relativamente a um certo equipamento feminino, estamos a acompanhar o caso. É inaceitável em qualquer padrão de decência.

De que se trata, afinal? De um equipamento usado pelas corredoras daquela equipa colombiana que, na zona pélvica, é da cor da pele e, à primeira vista, causa a impressão de estarem despidas naquela zona do corpo.

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As ciclistas usaram este maillot durante o Giro da Toscana, este fim de semana, e tornaram-se mundialmente famosas através das redes sociais, mas os comentários ao equipamento foram geralmente negativos. A equipa foi acusada de sexismo e de indecência, mas a Liga de Ciclismo de Bogotá saiu em defesa do design escolhido.

“Este equipamento foi criado sem malícia, sem intenção alguma de insinuar e, muito menos, de utilizar a mulher para a promover ou para que seja um instrumento para vender os produtos dos patrocinadores da equipa”, defendeu a Liga em comunicado.

O equipamento, aliás, foi desenhado por uma das corredoras da equipa, Angie Tatiana Rojas, e, segundo a Liga de Ciclismo de Bogotá, mereceu a aprovação das colegas, da direção da equipa e dos patrocinadores. Só que o principal patrocinador, o IDRD, tem uma versão diferente. “Não tivemos nada que ver com a escolha do desenho do equipamento”, esclareceu um porta-voz do IDRD, que é um organismo público de promoção do desporto. “Parece-nos que o desenho não foi o adequado para este tipo de competição”, acrescentou.

O Giro da Toscana decorreu entre 12 e 14 de setembro naquela zona italiana. Foi ganho pela ciclista americana Shelley Olds.