A extinção da Fundação para as Comunicações Móveis (FCM) foi anunciada em setembro de 2011 pelo atual Governo, de novo em agosto de 2013. Mas, segundo o jornal i, desde essa altura até hoje já foram celebrados 18 novos contratos com um valor total de 402,2 mil euros.

A FCM foi criada em 2008 pelo então ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações do Governo de José Sócrates, Mário Lino, e tinha como objetivo agilizar o financiamento dos programas e.escolas, e.escolinhas, Magalhães e instalação de internet de banda larga nas escolas. Para tal, a fundação contava com o apoio das operadoras móveis, que, em novembro de 2013, ainda tinham valores a receber do Estado relativos a essas operações. A dívida total às operadoras era, em 2012, de 70 milhões de euros.

Em 2014, a FCM já celebrou três contratos, dois dos quais com a PriceWaterhouseCoopers (PwC), que é, aliás, a entidade com quem a instituição assinou mais vínculos contratuais desde 2009. Foram 14 ao todo, com um valor global de 420,5 mil euros, divididos entre a PwC Assessoria de Gestão e a PwC e Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

O outro contrato feito já este ano foi, revela o i, com uma empresa de limpeza, a Euromex, sendo válido por um ano e tendo um valor total de 10,8 mil euros, aos quais acresce o IVA.

 

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