Na sequência das notícias sobre uma alegada vontade dos jihadistas do Estado Islâmico de assassinar o Papa Francisco, o dispositivo de segurança do Vaticano foi redobrado, avançou a ANSA, agência noticiosa italiana, que cita fontes bem posicionadas dentro da estrutura da Igreja. A segurança da Praça de São Pedro, em Roma, terá até sido reforçada já na última quarta-feira, aquando da última audiência geral do Papa.

Na segunda-feira da semana passada, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, desvalorizou as declarações do embaixador do Iraque junto da Santa Sé, que disse ao jornal La Nazione que o Estado Islâmico quer matar o Papa Francisco e que essas “ameaças são reais”. E acrescentou que não estavam previstas medidas de segurança extraordinárias durante a visita de Francisco à Albânia, este domingo.

“Da parte do Vaticano, a situação é normal e não houve ameaças ou preocupações especiais”, disse Lombardi, que garantiu que “há sempre um reforço [de segurança] durante a oração do Angelus” e recusou a ideia de que tenha havido um redobramento do dispositivo no Vaticano.

Também a ministra dos Negócios Estrangeiros italiana, Federica Mogherini, afirmou à ANSA que “não há ameaças específicas à Itália” por parte do Estado Islâmico, que classificou como “uma ameaça global” que merece “uma resposta global e coordenada”. Este sábado, o Papa almoçou com Cristina Kirchner, presidente da Argentina, país de onde Francisco é originário, na Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde o pontífice habita.

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