A febre hemorrágica Ébola já causou 2.811 mortos na África Ocidental, em 5.864 casos, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os três países mais afetados pela doença são a Libéria, a Guiné-Conacri e a Serra Leoa.

A atual epidemia de Ébola, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976, surgiu na Guiné-Conacri no final de dezembro de 2013. Desde então e até 18 de setembro, registaram-se 1.578 mortos na Libéria, em 3.022 casos. Na Guiné-Conacri, o vírus Ébola causou 632 mortos em 1.008 casos e na Serra Leoa morreram 593 pessoas das 1.813 infetadas. Entre o pessoal de saúde, já se registaram 186 mortos em 348 infetados.

Na Nigéria, foram registados oito mortos em 20 casos, enquanto o Senegal tem um caso registado, cuja cura foi anunciada pelas autoridades senegalesas a 10 de setembro. Uma outra epidemia de Ébola, distinta da que atinge a África Ocidental, já matou 41 pessoas em 68 casos no noroeste da República Democrática do Congo, desde que surgiu a 11 de agosto e até 18 de setembro, segundo dados divulgados na segunda-feira pela OMS.

De acordo com a agência das Nações Unidas, só é possível dizer que não há transmissão do vírus do Ébola num país “42 dias após o último caso registado”. A infeção ocorre por contacto direto com fluidos corporais, sangue, líquidos biológicos ou secreções, e o período de incubação dura de dois a 21 dias. Nesta fase a doença não é contagiosa — só a partir do momento em que os sintomas se manifestam é que pode ser transmitida. A doença atinge uma taxa de mortalidade de cerca de 70 por cento, segundo um estudo divulgado hoje pela OMS.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR