O diretor da missão da ONU de resposta ao Ébola alertou para “um problema de coordenação” na luta contra a epidemia, defendendo que deviam ser os três países africanos mais afetados a liderar a resposta ao vírus.

“Os governos da Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri são quem está a dirigir (…), isto é sobre os seus cidadãos, sobre o destino dos seus países (e) devíamos reconhecer essa liderança nacional”, disse na quarta-feira Ismail Ould Cheikh Ahmed, o novo diretor da missão da ONU para a Resposta de Emergência contra o Ébola.

“Há um problema de coordenação”, afirmou, na sua primeira visita a Monróvia, alertando para “demasiados cozinheiros na cozinha” com boas intenções.

A crise do Ébola causou a morte de 8.235 pessoas no ano passado, quase todas na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

 

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