O presidente do instituto que gere o sistema informático da Justiça Citius, Rui Pereira, considerou hoje que o despacho da sua exoneração tem intenções persecutórias e defende que a sua responsabilidade no crash da plataforma é efabulada pela tutela.

Numa resposta enviada à agência Lusa, Rui Pereira sublinha que o despacho da sua exoneração, assinado pelo secretário de Estado da Justiça, António Costa Moura, é “único em toda a Administração Pública portuguesa” e “uma peça com intentos claramente persecutórios”.

“A exoneração evocando-se a minha responsabilidade no Citius é absolutamente efabulada”, afirma o responsável pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (IGFEJ), realçando que a decisão da tutela ignora e despreza o Relatório do Processo de Inquérito elaborado pela Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça entregue à ministra da Justiça em 11 ou 12 de dezembro de 2014.

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