O número de visitantes nos monumentos e museus sob alçada da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) quase dobrou em 2014, face ao ano anterior, passando de 669.127 para 1.004.621, informou hoje aquele organismo.

Trata-se de um crescimento que, segundo afiança a DRCN em comunicado, “é expressivo” e acompanha” a tendência verificada a nível nacional”, refletindo o esforço de promoção e divulgação que tem vindo a ser desenvolvido.

“O conjunto de monumentos e museus [do Norte] recebeu um total aproximado de um milhão de visitantes, destacando-se o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques que registaram um total de 361 mil e 264 mil visitantes, respetivamente”, acrescentou.

Com subida do número de visitantes igualmente expressivas encontram-se o Museu dos Biscainhos (45%), o Museu de Lamego (40%) e a Sé de Miranda do Douro (13%).

Para o diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, o bom desempenho registado por parte dos museus e monumentos, no que respeita à afluência de público, resulta de “um esforço conjunto que tem vindo a ser desenvolvido pela DRCN, em articulação com os diretores dos respetivos museus e responsáveis pela gestão dos monumentos, bem como dos agentes e autarquias locais”, apostados em dinamizar as localidades nortenhas.

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“Ciente da importância do dinamismo cultural para as economias locais, não só do ponto de vista turístico e civilizacional, mas também no que respeita ao incremento da atividade na restauração e alojamento, a DRCN tem vindo a promover uma série de atividades e iniciativas de promoção e de divulgação dos seus museus e monumentos”, acrescentou o responsável.

Por outro lado, têm sido desenvolvidos “vários projetos de conservação e restauro do património edificado, visando assegurar a preservação e valorização dos edifícios, sempre com o objetivo de os devolver às comunidades a que pertencem”.

A DRCN aponta várias atividades e projetos como a Rota das Catedrais no Norte ou o espaço Património a Norte (localizado no Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia), cujo objetivo é “incrementar o aumento do número de visitantes através da recuperação e salvaguarda do património, mas também da abertura de novos canais de informação e divulgação fundamentais para atrair novos visitantes”.

A DRCN desenvolve a sua atividade num território geográfico com características singulares onde, por exemplo, existem quatro locais classificados como Património Mundial pela Unesco: o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Alto Douro Vinhateiro e o Sítio de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa.