A água e o vento são, cada vez mais, recursos de energia limpa, a sua força faz mover grandes máquinas mas já é possível pensar a uma escala mais pequena. Lembram-se dos dínamos utilizados nas bicicletas? É um recurso simples que aproveita o movimento das rodas para acender uma lâmpada. Entretanto, a evolução tecnológica permitiu diminuir a escala a que é possível produzir energia ao ponto de criar máquinas que cabem num bolso.

É essa a proposta da AMPY: aproveitar o movimento do corpo para produzir e acumular energia que pode depois ser usada para carregar, por exemplo, o telemóvel.

A campanha de crowdfunding na Kikstarter (angariação de fundos) ultrapassou em 300% o montante pedido para executar a produção do AMPY, uma pequena caixa com saída USB ou micro-USB, capaz de satisfazer a necessidade de carga de um smartphone — a bateria de 1000 mAh não tem capacidade suficiente para um tablet ou computador portátil.

ampy1

Usado nas calças ou numa bolsa de transporte (no braço ou na perna), carrega a bateria com energia que pode ser usada no momento (enquanto corre ou pedala e até enquanto dança) ou armazenada para usar mais tarde. É resistente à água (entenda-se, ao suor) e pode também ser utilizado como um carregador extra “normal”, ou seja, pode ser alimentado numa tomada de parede. A AMPY tem ainda uma aplicação para o smartphone que permite saber quantos minutos de carga o movimento produziu e quantas calorias queimou. Vai estar à venda a partir de junho e já pode fazer a pré-encomenda aqui.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR