O governo português condenou hoje de forma veemente os ataques ocorridos em Copenhaga, considerando-os “particularmente chocantes porque atentam contra a liberdade de pensamento e de expressão” e contra um local de fé.

“Estes ataques são particularmente chocantes porque atentam contra a liberdade de pensamento e de expressão, a sociedade civil – reunida pacificamente – e ainda contra um local de fé”, refere uma nota enviada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) à agência Lusa.

O governo manifesta ainda a sua solidariedade com as autoridades dinamarquesas, indicando que continuará a trabalhar com a Dinamarca e restantes parceiros europeus “no combate a todas as formas de violência, ódio e terrorismo”.

Na nota, o MNE aproveita ainda para expressar as suas condolências às famílias das vítimas, às autoridades e povo dinamarqueses.

Nos dois atentados em Copenhaga, ocorridos nas últimas 24 horas, morreram duas pessoas e três ficaram feridas.

O primeiro tiroteio em Copenhaga ocorreu durante a tarde de sábado num centro cultural em que se realizava um debate sobre a liberdade de expressão, para o qual estava convidado o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos depois de desenhar Maomé como um cão.

O segundo ataque foi às portas de uma sinagoga em que se realizava uma cerimónia de “bar mitzva” (similar à comunhão no cristianismo) e em que morreu um jovem desta comunidade que fazia parte da segurança do centro.

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