O ministro da Economia anunciou esta sexta-feira que as decisões relativas às 123 candidaturas aos primeiros concursos do programa COMPETE 2020 devem ser tomadas até final de maio e os pagamentos vão chegar às empresas no primeiro semestre deste ano.

António Pires de Lima falava em Viseu, numa sessão de apresentação do COMPETE 2020 — Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

O governante explicou que “os primeiros concursos do COMPETE 2020, destinados a projetos conjuntos”, foram lançados a 30 de dezembro, com um valor total de 95 milhões de euros, sendo 70 milhões para o eixo da internacionalização e 25 milhões para o eixo da qualificação das empresas.

“No concurso para a internacionalização recebemos 67 candidaturas, que correspondem a 129 milhões de euros de investimento e a 2.034 empresas. No concurso para a qualificação, foram recebidas 56 candidaturas, que correspondem a 55 milhões de euros de investimento e a 1.085 empresas”, referiu.

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Pires de Lima considerou que estes números demonstram a importância de “ativar bem, mas também rapidamente, estes fundos comunitários”.

“Até ao final de maio serão tomadas as decisões sobre estas 123 candidaturas e prevemos que os pagamentos possam chegar às empresas ainda durante o primeiro semestre deste ano”, avançou.

O ministro salientou que o Governo quer que o dinheiro destes programas chegue às empresas que venham a ser escolhidas ainda durante este primeiro semestre, por estar consciente de que “a trave mestra da sustentabilidade deste trajeto de recuperação económica que notavelmente as empresas a operarem em Portugal estão a fazer depende muito da capacidade e da qualidade” do investimento que possam ter.

Aludiu ao quadro comunitário de apoio antecedente, que “só começou a ser ativado e a chegar às empresas mais de 18 meses depois de estar em funções, a meio de 2008”.

No atual, “não só foi possível negociar um acordo de parceria que representa objetivamente um ganho muito importante para a economia portuguesa e para sociedade”, como o Governo se compromete a “ativar de uma forma mais rápida, mais ágil, mais simples, fundos que são fundamentais” para seguir uma estratégia “que suporte o investimento e que ajude as empresas com mérito a poderem crescer”, acrescentou.