O défice orçamental deverá ter ficado nos 4,9% do PIB no primeiro semestre deste ano, segundo as contas da UTAO, que considera que este desempenho “evidencia riscos” para o cumprimento da meta anual, de 2,7%.

Na sua nota sobre a execução orçamental até julho, a que a Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que, em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas), “o défice das administrações públicas se tenha situado entre os 4,4% e os 5,4% do PIB [Produto Interno Bruto] no primeiro semestre de 2015”, ascendendo o valor central da estimativa a um défice de 4,9% do PIB.

Para os técnicos independentes que apoiam o parlamento, esta evolução do défice orçamental “evidencia riscos para o cumprimento do objetivo definido para o conjunto do ano (2,7% do PIB ou 2,8% em termos ajustados)”.

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