A decisão de realizar um protesto surge depois de as escolas de ensino artístico especializado terem tido conhecimento dos valores que iriam receber do Ministério da Educação e Ciência para garantir a oferta de ensino da música e da dança aos alunos das escolas públicas.

O ministério garante que as verbas atribuídas serão semelhantes às do ano passado (55 milhões de euros), mas os diretores das escolas falam em cortes de financiamento e já começaram a avisar muitos encarregados de educação de que os seus filhos iriam ser retirados das turmas em que estavam inscritos.

Segundo um levantamento feito pela Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) junto de 30% das escolas, há menos 2.519 alunos apoiados em relação ao ano passado. A polémica em torno do financiamento das escolas de ensino artístico especializado ganhou destaque no final do ano passado, com atrasos nos pagamentos que levaram a manifestações e à decisão do ministério em alterar as regras.

As escolas passaram então a ser todas financiadas pelo Orçamento do Estado (antes a maioria recebia de fundos comunitários) e os concursos para atribuição de verbas passaram a ser trianuais.

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