O Índice de Preços no Consumidor da China (IPC), um dos principais indicadores da inflação, subiu 2,3% em março, face ao mês de fevereiro, anunciou esta segunda-feira o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país. Este aumento é igual ao registado em fevereiro e que correspondeu ao maior avanço do IPC em quase dois anos.

O Governo chinês fixou como meta para o conjunto deste ano um crescimento de 3% da inflação.

Uma inflação moderada pode beneficiar o consumo, estimulando os consumidores a comprarem na expectativa de que os preços subirão, enquanto uma queda encoraja os clientes e empresas a adiarem as encomendas.

No mesmo período, o Índice de Preços ao Produtor caiu 4,3%, uma ligeira recuperação face à queda de 4,9% registada em fevereiro.

É o 49.º mês consecutivo em que o principal indicador da inflação no setor grossista regista uma queda, refletindo o impacto do excesso de capacidade de produção que afeta grande parte do setor secundário chinês.

O aumento da inflação constitui um sinal positivo para a economia chinesa, que cresceu no ano passado ao ritmo mais lento do último quarto de século (6,9%).

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