Barack Obama apoia formalmente Hillary Clinton na corrida à Casa Branca e vai acompanhar a candidata democrata na campanha no estado de Wisconsin, durante a próxima semana. O anúncio oficial foi divulgado em vídeo esta quinta-feira.

No vídeo, Barack Obama afirma que já “viu o julgamento [de Hillary], o seu pensamento, o seu compromisso com os valores” que os democratas defendem. “Vi a sua determinação para dar a cada americano uma oportunidade justa, independentemente do quão dura possa ser esta luta. Isto foi sempre aquilo que a guiou e que ainda guia”, afirmou. A candidata democrata já reagiu no Twitter.

“Quero que vocês, que têm estado comigo desde o início desta jornada incrível, sejam os primeiros a saber que estou com ela. Estou em pulgas. Mal posso esperar por sair por aí em campanha pela Hillary”, disse.

A notícia chegou depois da reunião de Bernie Sanders com o presidente norte-americano. No final, o candidato democrata foi claro: “Não é preciso dizer que vou fazer tudo o que está em meu poder e que vou trabalhar o mais que puder para me certificar que Donald Trump não se torna presidente dos Estados Unidos”.

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Assegurando que ainda vai a votos nas primárias de Washington DC, a 14 de junho, o candidato democrata anunciou que vai conversar com Hillary Clinton sobre como podem trabalhar juntos para derrotar o candidato republicano, mas não apoiou formalmente a sua candidatura, diz a Bloomberg.

Donald Trump já reagiu ao anúncio de Barack Obama, também no Twitter. Em resposta, a candidata democrata pediu-lhe que apagasse a sua conta.

Em entrevista à Bloomberg, Hillary Clinton afirmou que o apoio de Obama “significa muito” e que passaram de concorrentes a “verdadeiros amigos”.

“Significa muito para mim ter este apoio tão forte e substancial do presidente. Obviamente que valorizo a sua opinião”, afirmou, acrescentando que quer ter oportunidade de estar com ele em campanha.

A 7 de junho, Hillary Clinton venceu nas primárias de New Jersey e confirmou que tinha conseguido os apoios necessários para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América. No mesmo dia, Bernie Sanders recusou dar a vitória a Clinton e afirmou aos seus apoiantes que ainda existia uma “luta pela frente”, apesar de ser uma “luta difícil”.