A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) alertaram esta quarta-feira que o abrandamento económico e as políticas decididas pelo Governo constituem riscos que podem dificultar os objetivos de redução do défice orçamental deste ano.

“Desde fevereiro, que o ritmo de recuperação não correspondeu às expectativas, aumentando assim os riscos descendentes à previsão orçamental, e as condições de financiamento também pioraram”, afirmam a Comissão Europeia e o BCE num comunicado conjunto, depois da quarta missão de avaliação após o programa de resgate a Portugal, que ocorreu entre 14 e 22 de junho.

O Governo estima que o défice orçamental caia para 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e Bruxelas e Frankfurt admitem que “os dados em contas públicas admitem que a execução orçamental está no caminho certo entre janeiro e abril”, mas alertam que “permanecem incertezas significativos para o resto do ano”.

Esses riscos são “principalmente internos e estão relacionados com a adequação das medidas políticas domésticas”, ou seja, decididas pelo Governo, afirma a Comissão.

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