“Aquilo a que chamámos o nosso ‘Second Century Plan’ [Plano para o Segundo Século] começa precisamente com o DB11. É, por isso, um produto muito, muito importante para nós, uma vez que vem estabelecer a cadência e a plataforma que estarão na base da regeneração dos nossos desportivos, assim como do futuro crossover DBX”, afirma o director criativo da Aston Martin, Marek Reichman.

Em declarações à “CarAdvice”, o responsável da conhecida marca britânica de automóveis desportivos de luxo recorda que o DB11 tem por missão “substituir o icónico DB9”, sendo também um carro “concebido do zero e que conta com um V12 genuinamente Aston Martin, além de uma plataforma e carroçaria totalmente novas”.

Além de ser o modelo que inaugura uma nova fase na existência do fabricante de Gaydon, o DB11 é também o primeiro de uma série de sete novas propostas que a marca pretende lançar nos próximos sete anos.

“O novo plano passa por introduzir novos modelos de uma forma regular”, explica Reichman, acrescentando que “começa com o DB11, passando logo de seguida para o sucessor do Vantage e derivativos, como o Volante ou o Roadster”. Posteriormente, será a vez do Vanquish e, depois, do novo DBX. “A partir daí, serão as vendas a impulsionarem-nos a avançar para os dois próximos modelos Lagonda – um sedan e um SUV”, conclui.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

3 fotos

O director criativo da Aston Martin revelou ainda que a marca pretende continuar com os seus projectos especiais, como foi o caso das 100 unidades GT12 ou dos 150 GT8 – “todos vendidos a preços de 392 mil e 190 mil euros”, respectivamente. Ou até mesmo do Vanquish Zagato, apresentado pela primeira vez em Villa d’Este e cujas “99 unidades, cada uma com um preço base a rondar os 594 mil euros, foram todas vendidas ainda antes de a Aston Martin pressionar o botão Start no computador para dar início à produção”, salienta. Este tipo de propostas é definido por Reichmann como produtos capazes de “atrair e cativar clientes que procuram modelos únicos e que querem fazer parte da história da marca”, com a vantagem de, simultaneamente, a ajudarem a ganhar massa crítica”. E aponta o caso do AM-RB 001, desenvolvido em colaboração com Adrian Newey, como exemplo, sustentando que este projecto não só permitiu à Aston Martin aprender mais sobre a utilização do carbono – matéria que está na base do modelo –, como garantirá igualmente um substancial encaixe financeiro. “Cada uma das mais de 150 unidades será comercializada por valores entre 2,3 e 3,5 milhões de euros”, recorda este responsável, precisando que, neste momento, já há “mais de 400 clientes inscritos para comprar um AM-RB 001”.