O homem que atacou no sábado passageiros de um comboio suíço morreu este sábado no hospital onde estava a ser tratado a queimaduras graves, anunciou a polícia. Sobe assim para dois o número de vítimas mortais — esta manhã, já tinha sido declarado o óbito de uma mulher de 34 anos que acabou por não resistir aos ferimentos. Além desta mulher, existem ainda outros cinco feridos, dois homens de 17 e 50 anos, duas mulheres de 17 e 43 anos e uma rapariga de seis anos, que sofreram queimaduras e golpes no corpo.

Para já, as autoridades suíças adiantam que não existem indicações de que o ataque tenha tido motivações terroristas. “A questão do motivo permanece”, afirmou a polícia de Saint Gallen, explicando que “neste momento, não há qualquer indício que mostre que este ato é terrorista ou tenha uma motivação política”.

O homem, de nacionalidade suíça, atacou e feriu seis passageiros, entre os quais uma criança, que seguiam num comboio na zona de St Gallen, na Suíça, perto da fronteira com o Liechtenstein. “No momento, não há indicação de que este ato é terrorista ou tenha motivos políticos”, disse, em comunicado, a polícia regional de Saint Gallen.

O atacante incendiou uma carruagem de um comboio na Suíça utilizando um líquido inflamável e também esfaqueou passageiros, ferindo seis pessoas. De acordo com as primeiras informações avançadas pela AFP, o atacante provocou um incêndio na carruagem em que seguia, usando um líquido inflamável ainda não identificado, e depois atacou os restantes passageiros com uma faca.

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O ataque aconteceu às 14h20 locais (menos uma hora em Portugal) quando o comboio, que fazia a ligação entre as cidades de Buchs e Sennwald, se aproximava da estação de Salez.

Como lembra a agência Reuters, este é o primeiro incidente do género na história recente da Suíça. Nos últimos meses, ataques com contornos semelhantes têm acontecido nas vizinhas França e Alemanha, assim como na Bélgica, não raras vezes associados a movimentos terroristas. No entanto, é importante lembrar que ainda não são conhecidas as motivações na origem deste ataque em concreto e, por isso, não é possível estabelecer ligações com os últimos ataques terroristas.