O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu esta sexta-feira, em Roma, que a aliança possa formar forças locais nos países do seu flanco sul e leste devido à ameaça terrorista e como alternativa ao envio de tropas.
Considerou que “a longo prazo é muito melhor construir capacidades locais, treinar forças locais” para se ser eficaz no combate ao terrorismo, dando os exemplos da formação de militares jordanos e iraquianos.
Stoltenberg insistiu que essa é uma “estratégia muito mais viável na luta contra o terrorismo que o destacamento de um grande número de forças de combate” da NATO.
O responsável falava na iniciativa para assinalar o 50.º aniversário da fundação do Colégio de Defesa da NATO, com sede em Roma, tendo também destacado a importância do “diálogo político” com os países do Médio Oriente e do norte de África.
“É importante porque enfrentamos os mesmos desafios de segurança”, disse, adiantando que aqueles países apoiam a Aliança Atlântica através da “cooperação prática”.