Os que partiram esta quinta-feira, entre os quais figuram 58 crianças com menos de 12 anos, incluindo bebés nascidos na Grécia, foram convocados a comparecer ao amanhecer em Omonia, no centro de Atenas, para serem conduzidos para três autocarros com destino ao aeroporto.

No aeroporto da capital grega, receberam os seus ficheiros clínicos, entregues pelos funcionários da Organização Internacional para as Migrações (OIM), bem como os papéis que constituem os seus documentos de identidade para a viagem. O bilhete de avião para o voo especial foi recebido com alegria: “Não posso acreditar”, disse Houda Al Shaar, de 23 anos.

Após a partida na segunda-feira de 111 pessoas para a Finlândia, o número de recolocações a partir da Grécia ultrapassou a barreira dos 5.000. A França é o país que mais contribui para aliviar a Grécia: até ao momento acolheu 1.924 pessoas, ou seja, quase 40% das pessoas a recolocar do país helénico.

Os Estados-membros da União Europeia acordaram, no ano passado, apoiar a Grécia na relocação de 66.400 pessoas em dois anos, uma promessa que está longe de ser cumprida. Portugal deverá receber no total cerca de 4.500 pessoas.

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