A economia alemã cresceu 0,2 por cento no terceiro trimestre do ano em relação aos três meses anteriores, indicou esta terça-feira o relatório preliminar do Departamento Federal de Estatística da Alemanha (Destatis).

De acordo com os mesmos dados, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia europeia é inferior ao ritmo verificado na primeira metade do ano. A Alemanha registou um crescimento de 0,7 por cento no primeiro trimestre e 0,4 por cento no segundo.

O comunicado do Destatis sublinha que o principal estímulo do crescimento alemão, entre julho e setembro, foi o consumo das famílias e o investimento público. A boa situação do mercado laboral, com salários em alta e criação de emprego, anima o consumo dos alemães que, por outro lado, dispõem de taxas de juro baixas, circunstância que está a beneficiar o crédito e o mercado imobiliário.

O governo alemão admitiu, na semana passada, que a economia do país desacelerou durante o segundo semestre de 2016, em relação ao início do ano, por causa das dúvidas provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia e pelas eleições presidenciais norte-americanas.

O relatório de novembro do Ministério da Economia referia, na semana passada, que a Alemanha vai seguir “o caminho do crescimento” até ao final do ano, apesar de se tratar de uma evolução “menos dinâmica”.

Segundo as estimativas divulgadas pelo Executivo de Berlim, o PIB do país em 2016 vai crescer 1,8 por cento, uma décima acima do que estava previsto no anterior prognóstico devido “ao efeito combinado dos esforços para superar a crise dos refugiados, a descida do preço do crude e as taxas cambiais”.

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