À partida, seria apenas mais um daqueles comunicados sem qualquer emoção: a Renault emitiu, a 7 de Dezembro, uma nota de imprensa onde dava conta da nomeação de Gilles Normand para ocupar o cargo de director da divisão de Veículos Eléctricos. Só que, entre a informação de que esta alteração corporativa teria efeito já a partir de dia 1 de Janeiro e uma pequena síntese do percurso profissional de Gilles Normand, a marca refere de passagem que “o Grupo Renault também está a trabalhar num novo veículo eléctrico mais acessível.”

Nada mais é acrescentado acerca do modelo em questão, que pode (ou não) ter algo a ver com o recente anúncio de que a Aliança Renault-Nissan estaria a desenvolver um veículo eléctrico barato, a pensar – pelo menos, numa primeira fase – especificamente no mercado chinês.

Embora a identidade do novo produto continue no segredo dos deuses, convém não esquecer que a Renault apresentou, em 2014, na Auto Expo em Nova Deli, Índia, um protótipo do Kwid que, embora movido por um motor turbo a gasolina de 1,2 litros, era um concept “Z.E. ready”, conforme a marca avançou na altura. Ou seja, estava preparado para acomodar um sistema de propulsão exclusivamente eléctrica. Será este o caminho que a Renault vai seguir para apresentar o seu eléctrico low cost?

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Desde 2012, a marca francesa vendeu já mais de 100 mil veículos eléctricos. Em Setembro, apresentou a nova geração do Zoe, com um novo pack de baterias que lhe permite uma autonomia homologada de 400 km. E, há dias, fez saber que vai lançar já em Janeiro, no Salão de Bruxelas, uma versão actualizada do Kangoo Z.E., com autonomia aumentada de 170 km para 270 km.

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