A Aliança Renault-Nissan fez saber que as futuras gerações do Zoe e do Leaf terão por base a mesma plataforma de nova geração destinada aos automóveis eléctricos do consórcio franco-nipónico. Além de que partilharão ainda os motores e boa parte dos restantes componentes mecânicos – com as diferenças entre ambos a assentarem, essencialmente, na estética exterior, no habitáculo e na estratégia e posicionamento de produto.

Confirmado está, igualmente, que os dois modelos irão competir no mesmo segmento, embora não tenha sido esclarecido pela Aliança se será o Zoe que crescerá para se tornar num compacto, ou o Leaf que “encolherá” para se tornar num utilitário. Quanto a datas de lançamento, nada foi adiantado de concreto, apenas que o novo Leaf só será realidade depois do restyling que o modelo actual tem agendado para 2018 – não sendo de esperar que o Zoe, que está a ser neste momento apresentado em Portugal na sua versão com bateria de 41 kWh, conheça uma nova geração antes de 2020.

Dúvida importante permanece por esclarecer no domínio das baterias, isto é, se este componente também será partilhado pelos dois modelos, ou se cada marca continuará a optar pela sua própria solução. Actualmente, o Leaf monta baterias produzidas pela AESC (joint-venture formada pela própria Nissan e pela NEC), ao passo que a Renault adquire à LG Chem as baterias utilizadas pelo Zoe – estando por decidir se a marca nipónica continuará na mesma senda, ou passará a recorrer, também ela, a um fornecedor externo para este efeito, algo que já por várias vezes foi insinuado pelo Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan.

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