O segundo dia da greve parcial dos trabalhadores da Transtejo estava às 07h30 desta quarta-feira com uma adesão de 90% e a afetar as ligações fluviais no Tejo, na região de Lisboa, disse uma fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), adiantou que a adesão à greve no período da manhã ronda os 90%.

“As expectativas são elevadas. Tal como no primeiro dia de greve a adesão ronda os 90%. Os serviços mínimos estão a ser cumpridos”, referiu o sindicalista, acrescentando que as estações estão encerradas.

Também uma fonte da empresa adiantou à Lusa que as estações estão encerradas e que os serviços mínimos estão a ser cumpridos.

Os trabalhadores da Transtejo estão a cumprir uma greve parcial de dois dias para contestar problemas nas embarcações e exigir a revisão do Acordo de Empresa.

As ligações fluviais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa são afetadas, em especial, nos períodos das horas de ponta da manhã e da tarde, devido à greve de três horas por turno.

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Na carreira entre Cacilhas e o Cais de Sodré, as ligações devem começar pelas 11h00 e funcionam até às 16h45, hora em que voltam a parar até cerca das 20h14.

Já na ligação fluvial entre o Seixal e o Cais de Sodré, os barcos devem começar a funcionar às 09h15 e depois voltam a parar entre as 16h45 e as 20h15, enquanto na ligação da Trafaria/Porto Brandão com Belém as embarcações circulam a partir das 09h40 até às 16h00, sendo retomadas novamente às 20h30.

A greve vai afetar também as últimas ligações da noite e da madrugada de todas as carreiras. Existem serviços mínimos decretados, mas que passam pela realização de apenas uma carreira nas ligações de Cacilhas, Montijo e Seixal.

As ligações fluviais da empresa Transtejo devem voltar a parar na tarde desta terça-feira, a partir das 16h00.