A Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Peru, Paraguai e Uruguai juntaram-se ao pedido do papa Francisco para evitar mais violência na Venezuela, procurar “soluções negociadas”, e respeitar os direitos humanos no país em “grave crise humanitária”.

“Como observado pelo sumo pontífice, é essencial ter ‘condições muito claras’ para uma solução negociada para a crise política, económica e humanitária naquele país irmão”, indica um comunicado conjunto divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Colômbia.

Os oito governos também reiteram o pedido “para o fim da violência, o pleno respeito do Estado de Direito, a libertação dos presos políticos, a plena restituição das prerrogativas da Assembleia Nacional, e a definição de um cronograma eleitoral”.

O papa Francisco apelou no domingo ao Governo e à sociedade da Venezuela para que se evitem novas “formas de violências” e se respeitem os direitos humanos no país.

O papa pediu também que se “encontrem soluções” para a “grave crise humanitária, social, política e económica que está a afetar a população” da Venezuela.

Francisco fez estas declarações antes da oração de ‘Regina Coeli’, na praça de São Pedro, em Roma, perante milhares de fiéis a quem afirmou: “Não deixam de chegar notícias dramáticas sobre a situação na Venezuela, com numerosos mortos, feridos e detidos”.

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