Depois de mais de 100 mil equipamentos vendidos em 2016, a LAIQ apresentou esta semana os seus novos modelos: Monaco e Glam. Estes são dois equipamentos que, em comparação aos anteriores (Glow, Dubai e New York), receberam uma grande melhoria a nível de aspeto, de materiais e de características sem perderem o fator chave – o preço acessível.

Em destaque durante o evento de apresentação esteve o LAIQ Glam. O corpo de alumínio proporciona um toque agradável e guarda, no interior, uma memória RAM de 3GB, uma câmara de 13 megapíxeis, um processador octa-core da Mediatek e um ecrã de 5.5 polegadas. Custa 229.90 euros.

Já o Monaco, a versão mais modesta e exclusiva (para já) da MEO, tem um corpo em vidro, um ecrã de 5 polegadas, uma RAM de 1GB, um processador quad-core Mediatek e uma câmara de 13 megapíxeis. Custa 149.90 euros.

O Monaco é um equipamento simples, elegante e com o corpo feito de vidro. De momento é um exclusivo MEO.

A empresa é portuguesa, mas os smartphones são fabricados na China (como grandes marcas também o fazem). No entanto, isso não implica que a ideia do produto final não seja nacional. Em entrevista ao Observador, Arnaldo Rodrigues, diretor executivo da LAIQ, explicou que “existem várias fases de concepção. A produção não é feita cá mas sim na China mas há todo um trabalho feito em Portugal, mais concretamente, o trabalho antes e depois da montagem do equipamento”.

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A apresentação dos novos equipamentos foi feita por Arnaldo Rodrigues, diretor executivo da LAIQ

Ou seja, os smartphones são pensados, certificados, avaliados, testados e personalizados em Portugal. “Fazemos cá o controlo de qualidade, verificamos se as especificações são as que pedimos e se os materiais utilizados são aqueles que pagámos. Também é em Portugal que definimos os materiais, as especificações, os componentes e que fazemos o processo de certificação adequado”, explicou Arnaldo.

Pedro Soares dos Reis avançou que foram vendidos cerca de 40 mil smartphones com a marca LAIQ, em 2016, e que, a juntar aos modelos com a marca da operadora, os números ascendem os 100 mil equipamentos. Arnaldo Rodrigues garantiu ao Observador que “o foco principal é entregar qualidade ao consumidor e não quantidade”, uma vez que, por norma, a empresa tem apenas dois ou três equipamentos diferentes no mercado. “A qualidade para nós é um must“, concluiu o diretor executivo da marca.