O primeiro-ministro português pediu hoje mais Europa, mais euro, sem “exceções às regras que devem ser comuns”, e com cada país a fazer a sua parte, voltando a destacar resultados económicos positivos e o esperado défice de 1,5%. “Quero ser bem claro nesta questão, não estou a defender a necessidade de reforma da zona euro para pedir que outros façam o nosso trabalho, nem a reclamar exceções às regras, que devem ser comuns e igualmente exigidas a todos. Precisamos de uma melhor zona euro, mas precisamos também que cada estado-membro faça a sua parte”, afirmou António Costa.

O chefe do executivo socialista falava num encontro internacional anual que reúne, desde sábado e até terça-feira, participantes de 70 países, entre empresários, gestores e governantes ou antigos detentores de cargos públicos para debaterem política, economia e negócios, num hotel de Cascais.

“E Portugal está, nos diversos domínios, a fazer a sua parte. Na frente orçamental estamos a promover a efetiva consolidação das finanças públicas. Portugal registou em 2016 um défice de 2% do PIB, que permitiu que a Comissão Europeia recomendasse recentemente o encerramento do Procedimento de Défice Excessivo a que Portugal estava sujeito desde 2009”, enumerou.

Costa sublinhou “a trajetória sustentável de redução da dívida pública” e prometeu “prosseguir este esforço, reduzindo o défice para 1,5% com o maior saldo primário da zona euro”.

O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, o português e ex-governante do executivo PSD/CDS-PP Carlos Moedas, foi um dos presentes numa plateia de cerca 400 pessoas no jantar de abertura da conferência promovida pela Horasis — The Global Meeting.

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