O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que a morte do antigo ministro das Finanças Medina Carreira constitui para Portugal a perda de “uma voz atenta e empenhada” e considerou que o seu ceticismo era “um inteligente desafio de lucidez”.

“Perdi um amigo que herdei do meu pai e Portugal uma voz atenta e empenhada em que o ceticismo era um inteligente desafio de lucidez”, disse António Costa, sobre a figura de Medina Carreira, numa declaração à agência Lusa.

Já Eduardo Catroga, também ex-ministro das Finanças, disse que Medina Carreira foi um homem que “amou e honrou” Portugal.

Eduardo Catroga afirmou que recebeu “com grande tristeza” a notícia da morte de Medina Carreira, aos 85 anos, num hospital de Lisboa onde estava internado há cerca de um mês. “Foi uma pessoa altamente cotada, sóbrio, um ótimo ministro das Finanças no contexto da sua época”, declarou.

Eduardo Catroga sublinhou que o antigo ministro das Finanças do I Governo Constitucional, Henrique Medina Carreira, se dedicou nos últimos 20 anos a fazer pedagogia sobre a situação económica do país, no sentido de encontrar “os bons caminhos da disciplina financeira” para a retoma do crescimento económico, “numa base sustentada”.

Catroga considerou ainda que Medina Carreira defendia, desta forma, “a melhoria das condições de vida dos portugueses”.

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