A administração de Donald Trump e responsáveis da Coreia do Norte tiveram contactos regulares nos últimos meses sobre os norte-americanos detidos no país, mas também sobre a deterioração das relações entre os dois países, avança a agência de notícias Associated Press.

Já se sabia que Estados Unidos e Coreia do Norte tinham negociado a libertação de um estudante norte-americano que estava no país – e que acabou por morrer após a chegada aos Estados Unidos -, mas os contactos terão ido além desse caso específico.

Segundo a AP, os contactos continuam a acontecer de forma indireta, tal como aconteceu com outras administrações norte-americanas já que os dois países não têm relações diplomáticas, entre o enviado dos Estados Unidos para os assuntos norte-coreanos, Joseph Yun, e um dos diplomatas da delegação da Coreia do Norte para as Nações Unidas, Pak Song Il.

A Associated Press, que cita responsáveis da administração norte-americana não identificados – porque não estão autorizados a falar sobre o tema -, diz que Joseph Yun é o único responsável norte-americano em contacto com um responsável norte-coreano e que este canal serve essencialmente para troca de mensagens entre as duas partes.

Este tipo de contacto entre as duas partes tem acontecido com maior ou menor frequência ao longo dos anos, desde que os dois países estão de relações cortadas. No entanto, como explica a agência, este canal havia sido cortado no final da administração Obama, por iniciativa do regime de Kim Jong-un, depois de ser novamente alvo de sanções. Esse canal não voltou a ser reaberto nos últimos sete meses do mandato de Barack Obama.

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