A grande maioria das espécies de bananas são desenvolvidas com temperaturas na ordem dos 27º, mas, no sul do Japão, são mantidas nos -60º. Depois, em contraponto, os agricultores voltam a plantar as árvores num ambiente com perto de 30º. E o que é que resulta desta experiência? A bananeira produziu frutos com cascas que também se podem comer.

Misturar temperaturas quase opostas no desenvolvimento destas plantas é impulsionar o seu crescimento, o que faz com que se desenvolva na banana uma casca não tão madura, mas mais fina e macia, o suficiente para se poder comer também, em conjunto com o fruto.

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Este novo método de produção é chamado “congela e desperta” e cria uma fruta que passa a ser chamada “Banana Mongee”, um fruto muito pequeno mas que já é muito vendido no Japão, adianta o site Quartz. É vendida por cerca de 6 dólares (4,84 euros) cada banana e as quintas que a produzem estão a expandir os negócios.

Tal como acontece em muitas zonas, a banana é um fruto muito popular no Japão, que, até agora, importava cerca de 99% das bananas que consumia. Com esta nova “produção”, o país pode diminuir estas importações.

De acordo com os meios de comunicação japoneses, a nova banana tem 24,8 gramas de açúcar, muito mais do que uma banana normal. Quem já a provou, adianta o mesmo site, diz que tem um sabor tropical, com um aroma que lembra o abacaxi.

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