A coisa corre bem para os fabricantes de automóveis. Em Janeiro deste ano, e pela primeira vez, superaram os volumes de vendas antes da crise, em 2008, tendo crescido 7,1% face ao ano transacto, comercializando um total de 1,28 milhões de veículos. Porém, esta subida não conseguiu esconder a quebra na procura por modelos com motor a gasóleo, cujas vendas baixaram 12,5%, com os compradores a favorecer os motores a gasolina.

No primeiro mês de 2018, foram vendidos mais 84.000 veículos do que em 2017, um valor interessante, mas que foi conseguido à custa dos incrementos mais generosos de países como a Alemanha, Espanha, Holanda, Bélgica e Polónia. Curiosamente, todos os principais mercados cresceram de forma evidente, à excepção do Reino Unido, que caiu 6,3%, tendo sido compensado pelo aumento da procura em Espanha (mais 22,7%), Alemanha (11,6%), Roménia (66,4%), Eslováquia (47%) e Hungria (38,6%). Estranhamente, a Noruega, o grande motor europeu dos veículos eléctricos, reduziu o volume de carros transaccionados em 29,2%.

No que respeita ao tipo de combustível, as vendas reflectem uma quebra de 12,5% no primeiro mês do ano, onde o diesel alcançou um share de 40,6%. Enquanto isto, a procura por motores a gasolina subiu 18,8%, conquistando este tipo de combustível 52,2% do mercado. E foi na Alemanha, o maior mercado europeu, que os diesel mais caíram, cerca de 17,6%, no que foi seguida pela França e Reino Unido.

Já os gasolina subiram, e generosamente (26,2%), sendo que um em cada três carros vendidos em Janeiro era SUV. E, entre esta classe de veículos, foi o subsegmento dos pequenos SUV que mais cresceu, atingindo 39,7%.

Por marcas, a Volkswagen liderou, seguida pela Ford. Entre os veículos, continuou a ser o Golf a encabeçar a procura, como sempre com larga vantagem sobre o 2º classificado, desta vez o novo Fiesta. O Clio foi o 3º mais vendido, à frente do Polo, Octavia e 208.

Entre os SUV, o Qashqai foi batido pelo Tiguan, enquanto no segmento dos SUV pequenos, o 2008 superou o Captur.

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