É verdade que Gonçalo e André não têm ainda o currículo recheado como os pais: Domingos Paciência e António André sagraram-se sete vezes campeões nacionais cada, às taças e supertaças perde-se a conta, e André tem ainda uma Taça dos Campeões Europeus, em 1987. Os “petizes” sagraram-se hoje pela primeira vez nas carreiras. E é a primeira vez que nos portistas pai e filho o são. Logo a dobrar.

Gonçalo, ao Porto Canal, ele que tem sido o dinamizador por excelência (o microfone é sempre dele na hora de entoar cantorias…) da festa portista desta noite, explicou que já conversou com o pai (e até com André André) sobre a conquista e a façanha de repetir a façanha paterna, lembrando que desde sempre que sonha com este dia.

São anos e anos há espera deste momento, sempre sonhei com ele. Eu e o André já falámos sobre isto, é uma sensação incrível ser campeão. O meu pai já me ligou… É impressionante, estes adeptos merecem isto tudo… O campeão voltou!”, começou por dizer.

Ele, Gonçalo, que até só chegou (ou regressou) ao Dragão a meio da época. “Desde o início da época [Gonçalo começou-a em Setúbal, no Vitória] que o meu objetivo sempre foi voltar ao Porto. Este é o momento que eu esperava desde o inicio da época. E voltei. Voltei… e fui campeão. Quando uma equipa é campeã é porque tem um grupo muito forte, este grupo trabalhou muito e merece tudo o que está a passar. Agora é desfrutar”, disse enquanto desfrutava.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR