O governo dos Estados Unidos da América compilou uma nova lista sobre o número de crianças e respectivas nacionalidades, que estão separados dos pais, em abrigos para menores. A lista, que foi enviada para o governo brasileiro, aumenta o número avançado ontem pelo jornal “Folha de São Paulo”, que ontem noticiou a presença de 8 crianças brasileiras, para 49, espalhadas por vários campos.

Segundo a “Folha”, que teve acesso ao documento, as crianças encontram-se espalhadas em vários abrigos. Sendo que o de Chicago, sozinho, concentra 21 crianças brasileiras. Ao todo são 15 as intituições que albergam as crianças brasileiras. Das restantes, oito encontram-se no estado do Arizona, sete, no Texas e duas na Califórnia, havendo outras em instituições na Flórida e em Nova Iorque.

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Os pais das crianças, acusados criminalmente pela travessia ilegal, encontram-se em prisões federais próximas das fronteiras. A maior parte deles sem conhecer o paradeiro dos filhos. Porém, o contacto entre pais e filhos está a ser estabelecido através do consulado brasileiro em Houston, Texas. “Vamos correr atrás das crianças”, afirmou à “Folha” o cônsul-geral adjunto, Felipe Costi Santarosa.

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Depois de várias críticas sobre a política de separação de pais e filhos imigrantes na fronteira entre os Estados Unidos e o México, a administração de Donald Trump alterou a estratégia e assinou, na passada quarta-feira, uma ordem executiva que acaba com a separação das famílias. O documento indica que os pais e filhos possam ficar detidos no mesmo local e por tempo indeterminado.

Estados Unidos recuam na lei de separação de pais e filhos imigrantes

“É uma ordem executiva muito importante. Permite que as famílias se mantenham juntas e, ao mesmo tempo, assegura que temos uma fronteira forte”, disse o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca. O documento foi pedido por Trump à secretária da Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, e acrescenta ainda que, no caso de os imigrantes ilegais terem filhos, estes devem ter prioridade nos processos de regularização.