A aposta da Aliança Renault-Nissan Mitsubishi nos veículos eléctricos é cada vez mais evidente. Apesar da Renault dominar o mercado europeu com o Zoe (que só vende no Velho Continente) e a Nissan fazer o mesmo nas vendas mundiais com o Leaf, este gigantesco aglomerado de marcas franco-nipónicas começa já apostar no futuro próximo.

Para já, foi anunciada a decisão de investir de imediato 1.000 milhões de euros numa nova plataforma, que vai servir todo o grupo, a começar pela Renault. O construtor francês vai utilizá-la na fábrica de Douai, onde irá surgir a linha de produção do segundo modelo eléctrico da marca francesa. Em Flins, onde a Renault já fabrica o Zoe, vão ser realizados investimentos no sentido de duplicar a produção, o que faz sentido depois do modelo ter visto as suas vendas crescerem 44% em 2017.

Na fábrica de Cleon os franceses vão triplicar a produção de motores eléctricos e introduzir uma segunda geração de unidades motrizes a partir de 2021. O Kangoo eléctrico não foi esquecido, com a linha de produção de Maubeuge – que monta comerciais com motores eléctricos ao lado de outras versões com motorizações a gasolina e diesel – a ser alvo de uma actualização para, também ela, incrementar o volume de produção. E também lhe vai caber uma fatia dos 235 milhões de euros que a marca francesa vai investir na formação dos seus trabalhadores.

Segundo Carlos Ghosn, o responsável pela Renault e pela Aliança, “este investimento nos veículos eléctricos vai incrementar a nossa competitividade e capacidade de atrair novos colaboradores para as nossas instalações fabris”. Ghosn sublinhou ainda que, com esta atitude, “o Grupo Renault dá a si próprio os meios para se manter na liderança do mercado de veículos eléctricos, bem como a capacidade de continuar a desenvolver novas soluções de mobilidade sustentável”.

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