A apresentação do novo eléctrico alimentado por baterias da Mercedes, o primeiro da nova era, vai ter lugar hoje, em Estocolmo, nas Me Convention, que vão decorrer na capital sueca entre 4 e 6 de Setembro.

O EQC é um SUV da gama “C” da marca germânica, o que coloca as suas dimensões mais próximas de um Jaguar I-Pace, do futuro Audi e-tron (que este construtor vai apresentar a 17 deste mês) ou até mesmo do BMW iX3, previsto para 2020, do que propriamente do Model X da Tesla, consideravelmente maior e mais volumoso. Ainda assim, a reduzida oferta de veículos eléctricos, especialmente neste segmento de luxo, faz como que todos os modelos de bitola aproximada concorram entre si.

O primeiro SUV eléctrico da Mercedes possui tracção às quatro rodas, fruto de montar dois motores eléctricos, um em cada eixo, com um total de 408 cv. A ser produzido na fábrica da marca em Bremen, o SUV é alimentado por uma bateria de 70 kWh, composta com células de bolsa e não as tradicionais baterias cilíndricas (tipo AA), que podem ser recarregadas em postos de carga rápida com potências de até 115 kW.

Para o EQC a Mercedes reivindica 500 km de autonomia, valor que parece demasiado optimista e que deverá ter sido determinado segundo o antigo método NEDC, devendo cair para 400 km em WLTP. Ainda assim, um valor interessante e em linha com a concorrência com esta capacidade de acumuladores, sendo de recordar que o I-Pace monta uma bateria de 90 kWh e o Model X cobre a gama de 75 a 100 kWh.

Este novo EQC é apenas o primeiro de uma série de 10 veículos eléctricos que a Mercedes pretende lançar até 2022, de forma a dotar a totalidade da sua gama com modelos mais amigos do ambiente, que os alemães esperam que atinjam 15% a 25% das vendas da marca em 2025. Independentemente da data de chegada ao mercado do EQC, o que é certo é que, tal como a marca afirma “Electric now has a Mercedes”. Resta ver se está à altura dos pergaminhos do fabricante.

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