A águia é comummente aceite como símbolo nacional dos Estados Unidos da América (EUA), mas as condições são cada vez mais complicadas para as aves que não vivem em cativeiro: milhares morrem anualmente nos EUA, pelo impacto cada vez maior da ação humana.

As recentes medidas tomadas pela administração Trump veio alarmar os grupos ambientalistas, uma vez que o governo federal pretende alterar a lei centenária relativa à proteção das espécies de aves migratórias, permitindo a morte “incidental” de aves causada por construção, exploração/produção de energias, entre outras atividades que podem representar um potencial risco para as espécies de aves.

Até agora a “Migratory Bird Treaty Act“, tem prevenido os atos de morte intencional destas aves, tentando também assegurar que a indústria tome medidas seguras para não prejudicar as espécies animais. Embora as últimas decisões do Ministério do Interior Americano, tenham levado à remoção das proibições no uso de munições e de material de pesca de chumbo em reservas protegidas de vida selvagem.

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Tais medidas tiveram consequências alarmantes, na medida em que tem havido um número cada vez maior de envenenamentos de aves migratórias, derivados das grandes concentrações de chumbo em áreas protegidas. A exposição crónica ao chumbo pode mesmo levar à debilitação cognitiva e reprodutora destas espécies, bem como a um agravamento de problemas respiratórios e digestivos, uma vez que as aves começam a ter convulsões que as impede de respirar e de se alimentar para sobreviver.

O envenenamento por chumbo vem-se juntar à ostensiva lista de problemas ambientais que assola o território norte-americano, pois segundo a US Fish and Wildlife service statistics, atualmente, a indústria americana é maior causa de morte de aves. Em média, a industria é responsável pela morte de 709 milhões de aves cada ano, tendo um impacto irreversível na fauna e flora americana.

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