A derrocada da falésia, conhecida como ‘Rocha do Gronho’, aconteceu “pouco depois das 10h00”, numa zona “que já se encontrava interditada e cuja sinalização foi reforçada na sexta-feira devido ao aumento do perigo”, disse à agência Lusa Carlos Silva, comandante municipal do Serviço de Proteção Civil de Óbidos.

A rocha, cujo perigo de derrocada “tinha sido identificado antes do verão”, estava a ser monitorizada “desde agosto”, altura em que foi colocada “sinalização de alerta para o perigo de queda de sedimentos”.

Depois de, “nos últimos dias, se ter verificado que o perigo de derrocada estava a aumentar”, os serviços efetuaram, na sexta-feira, uma verificação aérea, “com recurso a drone”, que permitiu “contactar a existência de uma fissura bastante larga”.

A sinalização de interdição daquela área de praia “foi reforçada no sábado” e a zona “vedada com fita, apesar da dificuldade causada pela proximidade do mar”, tendo, segundo Carlos Silva, ficado agendada para as 10h desta segunda-feira “nova verificação no local, com técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da Capitania do Porto de Peniche”.

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